28 de ago. de 2009


Hoje é dia de retrospectiva e novos projetos!

Observo que na história da minha vida,
em cada capítulo contado pelas minhas escolhas,
nada é mais gratificante do que ler minhas lições
em cada um dos meus sonhos e desejos.

Hoje acredito no livre arbítrio, frente ao destino.

Cada parágrafo descreve o quanto fui feliz em cada um deles,
o quanto aprendi e cresci em cada rota que se desviou e me
fez recuar para seguir outros caminhos e tudo foi como
deveria ter sido e que nada é imutável.

Hoje sei que ter paz, é fazer o que me faz feliz.

Mas a maior de todas as lições pra mim, tem sido aprender
a sentir o amor na sua totalidade. Ninguém consegue ser
feliz amando apenas um pessoa, uma planta, um bichinho...
e olha que ainda estou engatinhando nisso!

Hoje sei que amar, é ser livre dentro do próprio amor.

Até o ano que vem!!!

10 de ago. de 2009

Meu diário otário...

O que há de errado comigo?
De repente me sinto sozinha, justamente no momento em que mais me vejo cercada de pessoas. Uma tristeza profunda sem motivo aparente. Um desânimo inexplicável acompanhado de um sono constante, por mais que durma o cansaço é notório nas minhas olheiras. Mas de onde vem isso afinal? Agora que finalmente estou desempenhando o trabalho que sempre sonhei em prol da humanidade, indicar caminhos que já percorri e fornecer alternativas com respeito ao livre arbítrio do outro. Agora que estou em conexão com o mundo angélico, com as forças que me orientam. Por que então essa desistência e sensação de fracasso? Pensei: Será que isso é indício de um quadro depressivo? Como sempre acreditei, a resposta está dentro de nós e qual foi minha surpresa quando meu espelho disse: Você é procrastinadora. Eu? Sim. É horrível chegar à esse diagnóstico, mas é a verdade nua e crua da minha vida. Qualquer dia desses eu vou ao médico, qualquer dia desses eu farei depilação definitiva, em breve farei um tratamento dentário completo e esses dias nunca chegam. Me perguntei por que estou no mesmo emprego há 15 anos fazendo exatamente a mesma coisa. Simples: Medo de mudanças, medo do fracasso...ah então deixa pra depois...um dia eu resolvo isso, afinal está confortável assim não é? Que ninguém saiba ou sinta o peso da culpa de uma vida como a minha. Em algum momento do passado, eu acreditei que minhas realizações todas teriam um limite de passos, passando dali eu deveria me sabotar por acreditar não merecer ou por representar sacrifício demais pra mim, seria a lei do menor esforço?. É exatamente isso que ME faço quando tudo anda bem, sempre dou um jeito de ME lembrar que estou passando da faixa de riscos, então automaticamene me recuo para a zona de conforto. Mas que merda de conforto é essa? É seguro sim, mas o estrago que isso me faz, talvez ninguém jamais entenda. Como é difícil ser humilde em admitir esse tipo de fraqueza...é tão mais fácil culpar quem está em volta não é? Cobrar do mundo aquilo que falta em mim, definitivamente eu sou uma farsa. Eis a solidão, eis a tristeza, eis a rejeição, quem me cerca, cerca algo que não existe, meus amigos são amigos da mentira...medo de arriscar, adiar tudo que for possível desde que eu tenha certeza que não vai me doer, melhor viver insatisfeita com escolhas que eu mesma fiz por medidas de segurança. Ridícula!!! Mas o que eu realmente quero? O que eu realmente mudaria se não houvesse adiamentos por medo? Estaria disposta a pagar o preço de ser livre e viver de acordo com a minha verdade? Quantos eu machucaria com isso? Pronto, outra resposta...vivo a vida em que me sinto aprovada, aceita e amada dentro dos padrões externos, eu já os machuco...à todos, principalmente a mim. Ser ou não ser, eis a questão. Preciso de ajuda, antes que me afogue nesse lodo podre que criei em meu pântano. Em algum lugar em mim, existe a lembrança de águas doces e cristalinas. Preciso de ajuda.
Alessandra - 10/08/09

8 de ago. de 2009

Je me souviens de cette soirée
Où tu es venue me parler
De tout, de toi
Et cette étrange complicité
Sans rien à se prouver
Ni toi, ni moi

Ne me demande pas plus que ça
Mais dis-moi juste que ça t'ira
Car ce soir, je ne t'offre rien
je ne promets rien

Juste un bout de canapé
Quelques tasses de café
Et quelques moments volés

Je me sens seul ce soir d'été
Et tu n'as pas appelé
Tout toi, c'est tout toi
Un sentiment d'absurdité
Seul devant la télé
Sans toi, sans toi

Je ne demande pas plus que ça
Mais dis-moi juste que ça t'ira
Car ce soir, je ne promets rien
Je ne t'offre rien

Juste un bout de canapé
Quelques tasses de café
Et quelques moments volés

Et sans aller plus loin
Sans croire au lendemain
Non pas sur mon oreiller
Le code de ma porte d'entrée
Et quelques moments volés

Je me souviens de cette soirée
Où tu es venue me parler
De tout, de toi
Et cette étrange complicité
Sans rien à se prouver
Ni toi, ni moi

Et ce soir, je ne promets rien
Je ne demande rien

Juste toi à mes côtés
Assise sur mon canapé
Pour quelques moments volés

Et pour aller un peu plus loin
Croire un peu à demain
Prends le double de mes clés
Tu peux entrer sans frapper
Pour nos moments volés
J'ai sorti un oreiller
Aujourd'hui j'ai rajouté
Ton nom sur la porte d'entrée

(Cyril Paulus)

7 de ago. de 2009


A vida e o mundo são constituido de fases e em cada uma delas, as mudanças nos assustam, outras nos machucam e nos fazem deixar de acreditar nos sonhos, nos fazem perder a esperança no amor...Cada qual projeta seu futuro, com as perfeições que condizem com suas próprias vontades, e quando o futuro segue outra rota, nos sentimos perdidos e desorientados. Saibam que a bússola do tempo sempre nos indicará um norte ensolarado, de um porto seguro onde poderá ancorar seu coração e plantar as sementes da fé, e ainda que demore além das suas expectativas, creia que no seu jardim brotará flores e receberão beijos de borboletas, pássaros cantarão sua conquista e nessa hora, olhe para seu coração e diga: Valeu a pena esperar.
A.Aranda

As vezes me perguntam, se realmente acredito que ainda há tempo de salvar o planeta. Minha resposta é, e sempre será a mesma: "Prefiro morrer acreditando do que viver desistindo". Não vou mentir que as vezes bate a descrença no ser humano. Não vou negar que as vezes bate o cansaço, ao ver uma minoria lutando contra o egoísmo da maioria que tem autonomia em fazer diferente e que simplesmente não faz. Saber que quem está no poder, não demonstra qualquer interesse politico e financeiro em investir do que é ambientalmente correto. Nessa hora percebo o quanto as pessoas desistem delas mesmas. Se sentem fracas, impotentes e acabam perdendo a fé, acabam se desviando do caminho. Comigo não é diferente. Mas ainda consigo na fraqueza, buscar força no mundo perfeito, o mundo ideal que criei dentro de mim. Sei que ele existe, porque torno-o real em cada detalhe, todos os dias. Procuro focar o amor verdadeiro que move o Universo e deixo de dar tanta importancia à indiferença que assisto. Enfraqueço a indignação no meu peito, e alimento a certeza da minha alma. Essa certeza me torna altruísta e creio ser esse, o grande segredo de um futuro melhor a todos. Ser um vendedor de sonhos nos torna multiplicador de idéias. Se tiver ressonancia aos que ouvirem, isso se tornará uma grande corrente do bem, pois a cura não vem de outro lugar, além do amor próprio e ao próximo. Torne-se um solo fértil para essa semente, permita-se brotar na esperança. Acredite no quanto é capaz de arar uma terra morta e fazer-la renascer, com sua convicção de que é possível fazer qualquer sonho se materializar. Não estamos sozinhos.


O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal, não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder.

Sidarta Gautama
Somos a realização da profecia do Arco-Iris contada através de gerações pelos anciões de todas as tribos. Encarnamos em homens brancos, para que após recuperada nossa amnésia espiritual possamos ajudar a conduzi-los de volta ao culto e ao respeito pela Mãe Terra e a todas as coisas vivas . Todos somos um! Aho!
(Yhanka Twanka - Guerreiro Sioux)

Há quem diga que sou dada ao exagero,
talvez tenham mesmo razão.
Eis a diferença de quem mergulha de cabeça
no mar da vida,
bebendo suas tempestades,
arriscando se arrebentar
nas rochas do mundo
e ser fiel às suas verdades.
Não é exagero,
é intensidade de consciência semi desperta.
Prefiro assim,
à ser simplesmente quem assiste
o espetáculo das espumas borbulhantes,
sentados confortavelmentena areia da mesmice,
desconhecendo a profundidade de
todo e qualquer sentimento.
Isso é permaneceradormecido
na ilusão da matéria eternizada.
- Momento de recolhimento...
Alessandra Aranda (07/08/09)

4 de ago. de 2009


Como é triste olhar em volta, ver mil pessoas e não encontrar ninguém. O vazio dessa solidão é insuportável, a dor é dilacerante. Só queria um ombro onde pudesse confessar meus pecados e ser absolvida num abraço acolhedor. Ouvidos incompatíveis com meu mundo, meus mistérios e segredos. Decido calar e sofrer sozinha até que isso passe um dia, se é que um dia passará. Mostrar-me forte causa esse tipo consequência, é o preço do maldito teatro. Absolutamente ninguém se importa, porque não conseguem ver a fraqueza em mim e a solidão se mostra em dimensões ainda maiores. Silenciar e representar sempre, essa é a merda do meu lema. Gostaria que alguém fosse comigo o que sou para todos, alguém além de você. Não há mistério algum em sentir a dor do outro, interpretar, compreender e mostrar um caminho alternativo, pra deixar de mergulhar nas sombras do passado, por que não há ninguém assim além de você?. Por que me agarro à isso? Por que não te solto, não solto minha vida e sigo em frente? As vezes me consola lembrar da amargura em cada cena no cansaço da espera, isso torna tudo mais leve temporariamente. É uma luta diária, uma batalha contra meu coração à todo instante. Mas em dias como hoje, todos os pensamentos estão acorrentados às promessas de felicidade eterna, de desejos incontroláveis, de longas conversas em sintonia total, de risadas sinceras com uma bobagem qualquer e as doses de café entre um cigarro e outro. Não, não haverá ninguém no mundo que possa ser o que fomos juntos. Jamais ouvirei outra voz igual a sua, nem me sentirei nua e sem máscaras diante de ninguém. Para os outros e para o mundo sou o que não desejo ser. Sim, estou condenada a te amar na solidão do mundo porque só você retém minha verdade.Talvez condenada a morrer sem que saibas o quanto te amei, quis e precisei todos os dias.

Alessandra, das profundezas em 05/08/09




Eu deixarei que morra em mim
o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar
senão a mágoa de me veres eternamente exausto
No entanto a tua presença
é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto
existe o teu gesto e em minha voz a tua voz
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim
como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar
uma gota de orvalho
nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne
como nódoa do passado
Eu deixarei...
tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos
e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu,
porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite
e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa
suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só
como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém
porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar,
do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente,
a tua voz ausente,
a tua voz serenizada.

(Vinicius de Moraes e EU)
É inverno no meu peito hoje...

Todo silêncio do mundo à minha volta,
traz sua doce voz, em tom de saudade.

Me sinto sozinha, sem seus braços
que abraça meu mundo.

Sinto falta do seu colo onde
descanso minhas dores. Dos seus olhos
que interpreta, o que minha alma grita
em silêncio.

Esse quadro que me remete ao passado,
à nossa vida, à nossa história...hoje um retrato
amarelado na estante da memória,
lembranças carregadas de magia.

Preciso de paz, na certeza que não
deixamos de ser um.
Que ainda somos o melhor que
sentimos no outro.

Nas nossas canções, dançar e respirar os
sonhos onde tudo é perfeito.

Minha vida, sou metade sem suas asas.

Sou folha morta, caída no gelo do destino,
céu chumbado numa tarde de chuva,
no inverno do meu peito hoje...

Alessandra - 05/08/09


3 de ago. de 2009


Eu não sei quem você pode ser
Eu não sei o que você espera
Eu procuro sempre conhecê-lo
E o teu silêncio perturba o meu silêncio
Eu não sei de onde vem a mentira
Será da sua voz que se cala?
Os mundos onde mergulho contra a minha vontade
São como um túnel que me assusta
Da tua distância até a minha
Nos perdemos frequentemente
E procurar compreendê-lo
É como correr atrás do vento
Eu não sei porque continuo
Dentro de um mar onde me afogo
Eu não sei porque continuo
Nesse ar que me asfixia.
Você é o sangue que escorre de mim
Você é o fogo que me queima
Você é minha pergunta sem resposta
Meu grito mudo e o meu silêncio...

(Françoise Hardy - La Question)

2 de ago. de 2009


Tant bien que mal tout va très bien sans toi
Qu'est ce que tu crois
Sauf quelques fois la nuit
Sauf quelques fois encore j'oublie
Que je te cherche doucement malgré moi
Qu'est ce que tu crois
Et tant bien que mal tout va très bien sans toi

Il ne me reste rien, plus rien de toi
Qu'est ce que tu crois
Sauf ton absence partout
Dans l'air où tout reste sur ma peau
Et le silence qui se souvient de nous

Rien ne vient
Rien qui ne soit rien
Et c'est tout ce rien de toi qui me tient chaud
Rien ne passe
Rien ne prend ta place
Et que faire de tout ce rien entre mes bras

Tant bien que mal tout va très bien sans toi
Qu'est ce que tu crois
Sauf quelques fois l'été
Quand le soir tombe tu sais l'été
Alors plus rien ne se laisse oublier

Julien Clerc
Há de se pagar um preço por ser diferente,
por andar na contra mão do mundo e
não seguir com a boiada como gado marcado.

Há de se sentir solidão em forma de abismo,
por não se ter um colo compatível com a dor,
e ficar dias ruminando o mesmo sentimento.

Há de se falar com o espelho em forma de amigo,
por não se encontrar um ouvido que não
seja surdo à voz do meu coração, mesmo que eu grite.

Serei diferente, andarei na contra mão, não serei
gado marcado. Me sentirei sozinha, ruminarei
sentimentos e falarei com meu espelho onde
vomitarei no rosto do meu melhor amigo.

Não estou à venda, não quero alugar nada,
o que me pertence, possuo porque não comprei.
Quem além de mim sabe quando esse
trem passa, trazendo e levando tudo?

Mesmo em silêncio, estarei comigo e
com a minha verdade, eu que sou metamorfose
ambulante e maluca beleza...jamais pagarei o preço
de me trair e ser infeliz por isso.

"luto por absolutamente tudo que quero,
e porque quero, consigo.

lutei por você, lutei porque quis,
consegui e tive.

morri na praia, eu e minha luta,
sou mesmo uma puta!"
Levaste contigo minha lucidez
deixaste peguntas sem respostas
evidências sem provas e...partiste
Há uma cortina que separa
o palco da vida
e os bastidores da morte
E assim estamos nós,
entre mundos que não se encontram
entre mãos que não se entrelaçam
entre corpos que não se unem
Pudeste nortear teu navio em meu peito
e lançar tua âncora em solo seguro
depois de tanto navegar à deriva
e enfrentar tormentas de noites sem Lua
mas...partiste
Deixaste comigo meu coração
e com ele todo cansaço da espera
a saudade insana
e a incerteza de um talvez
Assim estamos sós,
no palco da vida, represento meu papel
nos bastidores da morte, tu vagas
sem saber que partida
também é chegada e
que morte também é vida.

Te guardo no lugar mais secreto de mim
Com chaves, trincos e cadeados
estão nossas mais doces lembranças
Só tu conheces meu Universo e só
a ti revelo meus segredos
Trago no presente, um passado que
ainda não atravessou o véu do futuro
Ainda ouço os passos do seu cavalo negro
Não para resgatar-me da torre
mas resgatar-se a si mesmo
A força do vento que te impulsiona
a viver os sonhos calados na
masmorra do teu peito, ainda sopra
em minha direção.
E eis me aqui, buscando-te no
espaço que nos separa e que nos une,
que nos protege e nos expõe aos
monstros do medo e da recusa.
Ainda que jamais veja seu rosto
novamente, sentirei o vento que
te traz.
Cavaleiro errante de luz
e sombras, de amor e ódio,
com seu belo sorriso de prata,
com seus cabelos de ônix e sua bela
capa negra que cobre meus ombros de
vida, num sopro de esperança.

Voltar pra casa


Hoje só quero partir...

Partir pra bem longe de mim, de tudo, do mundo.

Não, não foi esse caos que eu criei, quero partir...

Não, esse não é o lugar que sonhei! Me levem embora daqui!

Sinto náuseas e dores, já não há amores, não sou assim!

É a sequela da hipcrisia humana em fingir se comover

com o que não conhece, viva na pele pra fingir direito ao menos!

Quem se importa com a morte do vizinho ou a queda do muro?

O golfinho na rede, condenado pelo vilão que mata em vão,

em troca do metal que desintegra na integridade dos anjos.

Mãos que acusam inocentes e inocentam réus!

Vozes que decretam a derrota dos sentimentos e

enaltecem a vitória dos incrédulos!

Ah eu me rendo, não quero lutar com o nada, eu tudo SOU!

Sua opinião sobre a verdade das coisas, pouco mais vale

do que o vento que levanta poeira! Me tirem daqui!

Não quero mais sonhar esse sonho horrível, não quero mais

brincar de noites do terror. Me acordem! Me levem pra casa!

Juro que ainda me lembro do céu cor de rosa, de flores coloridas crescendo

entre o verde da grama, ainda ouço o som daquela música que

quase não me lembro a melodia, mas sei ser linda. Acho que

ainda me lembro como é amar, sim, me lembro!!!!

É exatamente o oposto de tudo que vejo aqui...

Ei?!! Me esperem!!! Estou chegando!!!!


Um pedaço de mim se foi...


Haveria a chance em um dia voltar o encanto que nos uniu?
Sinceramente, não sei...
Na distancia do tempo, um abismo nos separa e
vejo que a introspecção, é a melhor resposta para o que carrego.
Eu, formada de metades em coflito, permaneço
na guerra entre o altruísmo e o egoísmo,
entre o amor e muralha da indiferença...
Sinto sua falta como se me faltasse um braço.
Penso em sentimentos que seu coração possa
gritar ou calar, entre a dor e a alegria, silêncio
em seu mundo de revoltas, sonhos e medos.
Penso em te proteger, como quem pega um bebê abandonado
na sarjeta da vida, lábios roxos de frio e aquecer seu espírito.
Ás vezes me pergunto como pode o destino se apresenta
fantasiado de rota certa em forma de mulher?
Gostaria que uma espada rasgasse o véu que te cega e
que voltasse pra mim, mas entre o destino e você
existe algo maior: Sua escolha e não faço parte dela.
Por respeito à mim e a isso que chama de felicidade, me
recuo por trás da cortina onde permaneço ilesa.
Entre dores e amores, ausência e presença...
te levo comigo na prece, onde você sempre
será meu doce e frágil garotinho.
Eu te amo meu irmão.