7 de ago. de 2009


Há quem diga que sou dada ao exagero,
talvez tenham mesmo razão.
Eis a diferença de quem mergulha de cabeça
no mar da vida,
bebendo suas tempestades,
arriscando se arrebentar
nas rochas do mundo
e ser fiel às suas verdades.
Não é exagero,
é intensidade de consciência semi desperta.
Prefiro assim,
à ser simplesmente quem assiste
o espetáculo das espumas borbulhantes,
sentados confortavelmentena areia da mesmice,
desconhecendo a profundidade de
todo e qualquer sentimento.
Isso é permaneceradormecido
na ilusão da matéria eternizada.
- Momento de recolhimento...
Alessandra Aranda (07/08/09)

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