2 de ago. de 2009

Um pedaço de mim se foi...


Haveria a chance em um dia voltar o encanto que nos uniu?
Sinceramente, não sei...
Na distancia do tempo, um abismo nos separa e
vejo que a introspecção, é a melhor resposta para o que carrego.
Eu, formada de metades em coflito, permaneço
na guerra entre o altruísmo e o egoísmo,
entre o amor e muralha da indiferença...
Sinto sua falta como se me faltasse um braço.
Penso em sentimentos que seu coração possa
gritar ou calar, entre a dor e a alegria, silêncio
em seu mundo de revoltas, sonhos e medos.
Penso em te proteger, como quem pega um bebê abandonado
na sarjeta da vida, lábios roxos de frio e aquecer seu espírito.
Ás vezes me pergunto como pode o destino se apresenta
fantasiado de rota certa em forma de mulher?
Gostaria que uma espada rasgasse o véu que te cega e
que voltasse pra mim, mas entre o destino e você
existe algo maior: Sua escolha e não faço parte dela.
Por respeito à mim e a isso que chama de felicidade, me
recuo por trás da cortina onde permaneço ilesa.
Entre dores e amores, ausência e presença...
te levo comigo na prece, onde você sempre
será meu doce e frágil garotinho.
Eu te amo meu irmão.

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